PART-1
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Desconfio que escrevi um poema.
(Carlos Drummond de Andrade.)
Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.
Impossível escrever um poema - uma linha que seja - de verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.
Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples.
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para digestão.
Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta
muito para atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.
Os homens não melhoram
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.
(Desconfio que escrevi um poema.)
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A graça da tirinha está na metafora que ocorre no terceiro quadrinho, quando o personagem diz que é um pão....=X
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Millôr Fernandes
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No ensino brasileiro, na matéria de português os alunos são "obrigados" a todos os anos aprenderem todas as regras da gramática o que segundo o ministério de educação é extremamente importante para a vida do aluno.
Luís Fernando Veríssimo em seu texto "O gigolô das palavras" critica esse metodo de ensino onde o importante é saber todas as regras gramaticais e respeita-las a todo custo.
Segundo ele para escrever bem não é preciso saber todas as normas da gramática necessita-se apenas do básico para evitar "vexames", o importante mesmo é escrever de uma forma clara não necessariamente correta.
Concordo com a opinião de Veríssimo, pois nem todas as normas gramaticais são usadas no dia-a-dia e nem sempre as pessoas que escrevem certo, escrevem de uma maneira clara e objetiva, para isso devemos ter uma verdadeira relação de gigolô com as palavras.
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(BARROCO)
Como podemos observar em ambas as imagens retratam eventos religiosos, porém também podemos perceber que na obra Barroca há um realismo retratado, o fato representado na pintura pode ter ocorrido. Enquanto na obra do Classicismo percebemos algo fantasioso retratado na pintura. O Barroco utiliza um contraste de cores claras e escuras o que nos da uma ideia de profundidade na cena, a cena é representada no seu climax.(CLASSICISMO)
Na pintura do Classicismo há um equilibrio maior entre as cores claras e escuras e a estetica dapintura lembra obras greco-romanas.
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Muito alèm do que se pode ver.
Contos,històrias e verdades.
Relatos,paixões,saudades.
Do que se foi,do que è, do que pode ser.
Viajando alèm do tempo.
Atè na Bìblia em toda sua narrativa.
Em todo potencial de aperfeiçoamento.
A literatura muda a vida e o pensamento.
È a palavra em todo seu pôder.
Desencadeando revoluções.
Memòrias que não se pode esquecer.
Traduções,canções,emoções!
Transformando à todo momento.
Cultura e Conhecimento,
de um Paìs e sua nação.
Atravès dos seus escritores e sua expressão!
(Katya Favero)
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Língua que nascida de latino berço,
último rebento do românico falar,
de Viriato[1], a Lusitânia[2], o chão bruto fecundaste,
e, semente prolífera, tenra árvore viraste.
Bravia, rude, nas primícias te mostraste,
como toda criança que bom trato necessita;
menina-moça te foste a passo edificando,
cos burilos do cultor, bem polida rebrotaste.
Ganhaste viço, graça, encantos, refulgência,
sob lampejos dum Mestre de saber, engenho e arte[3]
e, fina flor dos falares dantanho em evidência,
de cultas letras primas-obras engendraste.
Das exíguas terras lusas, que agrandaram,
te foste para tantas outras novas aportando,
que aqueles bravos navegantes carregaram,
vencendo as lonjuras dos mares, de perigos tantos!
Nos quatro cantos do Universo vicejaste,
eis que, língua erudita, a mor parte dominaste;
mas na “quarta parte nova”[4], especialmente,
em um nunca acabar de opimas terras[5] te espraiaste.
(SÉRGIO MARTINS PANDOLFO)
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